sexta-feira, 15 de abril de 2011

Salário e formação de professores serão as principais metas do novo Plano Nacional de Educação, diz Haddad

Autor: UOL
Data: 14/4/2011
O ministro da Educação, Fernando Haddad, considera como principais metas do novo PNE (Plano Nacional de Educação) aquelas que estão relacionadas à formação e à remuneração de professores. “Se fosse apontar as metas que mais dialogam com os principais problemas da educação brasileira, diria que são as metas relacionadas ao magistério, no que diz respeito à formação e à remuneração”, afirmou na quarta (13) o ministro, após participar de audiência pública sobre o PNE, na Assembleia Legislativa de São Paulo.
O Plano Nacional de Educação, cujos objetivos deverão ser alcançados até 2020, traz duas metas relacionadas à formação de professores: garantia, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os municípios, de que todos os professores da educação básica passem a ter formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam; e a diplomação de 50% dos professores da educação básica em nível de pós-graduação lato e stricto sensu e a garantia a todos de formação continuada em sua área de atuação.

Em relação à remuneração, o plano prevê a valorização do professor da educação básica, a fim de aproximar o rendimento médio do profissional do magistério com mais de 11 anos de escolaridade do rendimento médio dos demais profissionais com escolaridade equivalente; e a garantia, no prazo de dois anos, da existência de planos de carreira para os profissionais em todos os sistemas de ensino.

“Sabemos que o magistério brasileiro tem uma remuneração que é 60% da média das demais profissões com nível superior. Se quisermos valorizar a educação, não há como dissociar a modernização da educação da valorização daqueles que são responsáveis pela educação”, disse o ministro. “Temos uma meta específica que também conta com estratégicas específicas de equalizar a remuneração média do professor vis-à-vis a remuneração média com nível superior.”

Haddad disse estar otimista com a mobilização da sociedade para acompanhar a tramitação do plano no Congresso Nacional. No entanto, afirmou que para o plano nacional obter sucesso será preciso que estados e municípios também comecem a debater os planos locais de educação.

“Se os Estados e municípios começarem um debate sobre os seus próprios planos, não vai acontecer o que ocorreu com o plano anterior, que foi aprovado, mas não houve uma mobilização para aprovação dos planos estaduais e municipais. E a educação básica é estadual e municipal. Ela não é federal”, afirmou o ministro.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

A Lei do Piso é Constitucional: STF

Finalmente o Supremo Tribunal Federal decidiu o mério da ADI contra a Lei do Piso e o resultado foi pela constitucionalidade do Piso Salarial. Estados e Municípios agora terão que pagar o Piso como vencimento básico, sem as vantagens. A jornada de trabalho terá 2/3 em sala de aula e 1/3 de atividades extra-classes, como está na Lei. Vitória do magistério público brasileiro!


Plano de Carreira é constitucional


Está no artigo 206, inciso V, Seção I, Capítulo III, da Constituição do Brasil de 1988. Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB), artigo 67, na Resolução nº 02 do Ministério da Educação (que definina as diretrizes para as montagens dos Planos de Carreira dos Estados e dos Municípios). O Plano de Carreira do Magistério é, inclusive, uma determinação da própria Lei nº 11.738, que a Lei do Piso Salarial Profissional Nacional dos Professores das redes básicas públicas brasileiras, hoje declarada inteiramente constitucional pelo Supremo Tribunal Federal. O Plano de Carreira, é uma obrigação inadiável dos Estados e Municípios.




Fotos da Assembléia do dia 18/03/2011

Fotos da Assembléia do dia 18/03/2011