sábado, 26 de março de 2011

Projeto de lei contra assédio moral tramita na AL


Fonte: O POVO Online/OPOVO/Politica

O projeto tem o objetivo de punir assédio moral em órgãos públicos estaduais. Categoria já tinha anteprojeto

Recorrente em empresas privadas e repartições públicas, o assédio moral expõe o trabalhador a situações humilhantes, repetitivas e prolongadas, gerando constrangimento e outras consequências. Com o objetivo de punir e prevenir esta má conduta nos órgãos públicos estaduais, tramita na Assembleia Legislativa o projeto de lei 41/2011, do deputado estadual Augustinho Moreira (PV).

O projeto foi apresentado quarta-feira e, além de propor medidas de prevenção, determina como punições: repressão, suspensão ou demissão, dependendo da gravidade do caso, dos danos e da reincidência. De acordo com ele, o objetivo é evitar que um funcionário em cargo comissionado ou efetivo venha a ser destratado ou assediado por um chefe.

Na justificativa do projeto, Moreira afirma que “a humilhação repetitiva e prolongada tornou-se prática quase que considerada natural no interior das repartições públicas”.

Outra proposta

O assunto já esteve na pauta de negociações entre servidores estaduais e Governo do Estado. Existe até anteprojeto, elaborado pelo Fórum das Associações e Sindicatos dos Servidores Públicos Estaduais do Ceará (Fuaspec), construído com participação da categoria, depois de audiências públicas e pesquisas. Conforme a coordenadora do Fórum, Rita de Cássia Gomes, a categoria ainda espera que o governador apresente o projeto na Assembleia.

O procurador geral do Estado, Fernando Oliveira, não adiantou data, mas confirmou que o projeto ainda deve ser apresentado pelo próprio governador. Ele reconhece que o problema existe em órgãos estaduais. “A matéria é de extrema relevância”.
O POVO tentou falar com o líder do Governo na Assembleia Legislativa, Antônio Carlos (PT), mas ele preferiu não dar opinião.

ENTENDA A NOTÍCIA

Diferente do que muitos pensam, o assédio moral não é praticado apenas pelo patrão contra o empregado. Pode ocorrer também entre empregados, assim como pode partir do empregado contra o patrão.

Lucinthya Gomes
lucinthya@opovo.com.br


ASSEMBLEIA DO SINTAB/MONTADAS EM CARATER EXTRAORDINÁRIO


DIA 29 (terça) AS 13:30 horas NA ESCOLA ESTADUAL
ASSUNTO: PCCR DO MAGISTÉRIO E PROPOSTA SALARIAL

POR FAVOR AVISE A TODA A CATEGORIA DO MAGISTÉRIO

sexta-feira, 25 de março de 2011

Assédio moral: uma violência contra o trabalhador


Qualquer situações de humilhação provocada por superiores no ambiente de trabalho é assédio moral!
 
O termo é recente, mas as ações praticadas são bem antigas. São situações que acontecem com freqüência causando, na vítima, sentimento de inferioridade, incapacidade e até mesmo culpa.
 
O assédio moral é uma violência porque pode causar no subordinado assediado problemas de saúde física e psíquica. Esse tipo de assédio, na maioria das vezes, pode acontecer sutilmente, como por exemplo, brincadeiras que desvalorizem e ridicularizem o profissional ou comentários que possam colocar em dúvida a capacidade profissional do subordinado; também pode acontecer através de atitudes mais visíveis, como agressão verbal, ameaça constante de demissão ou desvio de função para a qual o profissional foi contratado.
 
Mesmo sendo uma violência, o assédio moral não está previsto no Código Penal Brasileiro, o que impede que o agressor seja penalizado juridicamente. Segundo Mardônio da Silva Girão, professor de Direito, existem algumas leis específicas de entes políticos que tratam desse tema, mas essas leis aplicam-se apenas a servidores públicos. “Já existe um projeto de lei sobre assédio moral no trabalho, esse projeto já passou pela Comissão de Constituição e Justiça e Redação e aguarda para ser aprovado pelo Congresso Nacional, sendo aprovado pelo Congresso se tornará uma lei e então será possível penalizar o agressor”, explica o professor.
 
Mesmo não existindo uma lei que regulamente esse tipo de violência no trabalho, é importante a conscientização de que tais situações acontecem e que não podem ser aceitas. Muitos professores têm sido vítimas desse tipo de assédio e adoecem devido à pressão que sofrem por parte de muitas coordenações e direções. O importante é que a categoria esteja solidária e unida para combater essa forma de humilhação.
 
Exemplos citados por professores de identificação de assédio moral nas escolas

  • Exigência de produção sem apoio para qualificação;
  • Duplas mensagens - passam uma ordem e logo em seguida mudam;
  • O professor(a) entrega um relatório e o coordenador diz, na presença de colegas, que está uma porcaria;
  • “Convite” para reunião em dias não-letivos sem remuneração para o trabalho;
  • Redução da carga horária sem autorização do professor;
  • Discriminação devido a confessionalidade religiosa;
  • Ser ignorado nas reuniões, não ter direito a voz;
  • Ser tratado de maneira diferente em relação aos outros colegas;
  • Ser avaliado pela direção na presença dos(as) alunos(as). 
 
Uma história verídica sobre assédio moral
  
Em uma escola privada, localizada na cidade de São Bernardo do Campo, um professor sofreu por mais de 1 ano diversas situações de assédio moral. Ele conta que na escola onde trabalhava, era, por parte da coordenação, bastante valorizado e respeitado pelo trabalho que exercia. “Era um projeto que se destacava e tinha muita visibilidade e isso provocava ciúmes em algumas pessoas da escola, especialmente a psicopedagoga, que era uma pessoa difícil e com quem eu tinha uma relação conflituosa”, conta o professor.
 
Passado algum tempo, o coordenador foi transferido para outra escola e a psicopedagoga assumiu a função de coordenação e passou a desprezar e dificultar o trabalho que ele realizava. A escola cortou o projeto e, aos poucos, ele foi sendo colocado de lado. O professor que era valorizado passou a ser ignorado como pessoa e como profissional. Apresentava projetos e não tinha retorno, quando falava nas reuniões era ignorado, havia reunião entre coordenação e docentes e ele não era chamado.
 
Essa situação fez com que ele fosse perdendo interesse pelo trabalho. Passou a ter insônias, irritabilidade e isso prejudicou a sua relação com os alunos, pois não sentia tranqüilidade para trabalhar.
 
Perdeu o bom humor. Para agravar o problema, ele revela que nesta escola, a palavra de qualquer pessoa era mais valorizada que a dos professores.
 
Passados 2 anos nessa situação, ele foi chamado na sala da coordenação para ser informado que seria demitido pois não estava correspondendo às necessidades da escola.
 
“Tenho 17 anos de profissão, dei aulas em diversas escolas da periferia, lugares até mesmo bastante perigosos, e nunca havia vivenciado esse tipo de situação humilhante e constrangedora”, desabafa.
  
Danos da humilhação à saúde
 
A humilhação constitui um risco invisível, porém concreto nas relações de trabalho e a saúde dos trabalhadores e trabalhadoras, revelando uma das formas mais poderosa de violência sutil nas relações organizacionais, sendo mais freqüente com as mulheres e adoecidos. Sua reposição se realiza ’invisivelmente’ nas práticas perversas e arrogantes das relações autoritárias na empresa e sociedade. A humilhação repetitiva e prolongada tornou-se prática costumeira no interior das empresas, onde predomina o menosprezo e indiferença pelo sofrimento dos trabalhadores/as, que mesmo adoecidos/as, continuam trabalhando.
 
Freqüentemente os trabalhadores/as adoecidos são responsabilizados/as pela queda da produção, acidentes e doenças, desqualificação profissional, demissão e conseqüente desemprego. São atitudes como estas que reforçam o medo individual ao mesmo tempo em que aumenta a submissão coletiva construída e alicerçada no medo. Por medo, passam a produzir acima de suas forças, ocultando suas queixas e evitando, simultaneamente, serem humilhados/as e demitidos/as.
 
Os laços afetivos que permitem a resistência, a troca de informações e comunicações entre colegas, se tornam ’alvo preferencial’ de controle das chefias se ’alguém’ do grupo, transgride a norma instituída. A violência no intramuros se concretiza em intimidações, difamações, ironias e constrangimento do ’transgressor’ diante de todos, como forma de impor controle e manter a ordem.
 
Em muitas sociedades, ridicularizar ou ironizar crianças constitui uma forma eficaz de controle, pois ser alvo de ironias entre os amigos é devastador e simultaneamente depressivo. Neste sentido, as ironias mostram-se mais eficazes que o próprio castigo. O/A trabalhador/a humilhado/a ou constrangido/a passa a vivenciar depressão, angustia, distúrbios do sono, conflitos internos e sentimentos confusos que reafirmam o sentimento de fracasso e inutilidade.
  
As emoções são constitutivas de nosso ser, independente do sexo. Entretanto a manifestação dos sentimentos e emoções nas situações de humilhação e constrangimentos são diferenciadas segundo o sexo : enquanto as mulheres são mais humilhadas e expressam sua indignação com choro, tristeza, ressentimentos e mágoas, estranhando o ambiente ao qual identificava como seu, os homens sentem-se revoltados, indignados, desonrados, com raiva, traídos e têm vontade de vingar-se. Sentem-se envergonhados diante da mulher e dos filhos, sobressaindo o sentimento de inutilidade, fracasso e baixa auto-estima. Isolam-se da família, evitam contar o acontecido aos amigos, passando a vivenciar sentimentos de irritabilidade, vazio, revolta e fracasso.
 
Passam a conviver com depressão, palpitações, tremores, distúrbios do sono, hipertensão, distúrbios digestivos, dores generalizadas, alteração da libido e pensamentos ou tentativas de suicídios que configuram um cotidiano sofrido. É este sofrimento imposto nas relações de trabalho que revela o adoecer, pois o que adoece as pessoas é viver uma vida que não desejam, não escolheram e não suportam.
 
Sintomas do assédio moral na saúde
 
Entrevistas realizadas com 870 homens e mulheres vítimas de opressão no ambiente profissional revelam como cada sexo reage a essa situação (em porcentagem)
  
O que a vítima deve fazer ?
 
 Resistir : anotar com detalhes toda as humilhações sofridas (dia, mês, ano, hora, local ou setor, nome do agressor, colegas que testemunharam, conteúdo da conversa e o que mais você achar necessário).
 
 Dar visibilidade, procurando a ajuda dos colegas, principalmente daqueles que testemunharam o fato ou que já sofreram humilhações do agressor.
  
Organizar. O apoio é fundamental dentro e fora da empresa.
 
 Evitar conversar com o agressor, sem testemunhas. Ir sempre com colega de trabalho ou representante sindical.
 
 Exigir por escrito, explicações do ato agressor e permanecer com cópia da carta enviada ao D.P. ou R.H e da eventual resposta do agressor. Se possível mandar sua carta registrada, por correio, guardando o recibo.
 
 Procurar seu sindicato e relatar o acontecido para diretores e outras instancias como : médicos ou advogados do sindicato assim como : Ministério Público, Justiça do Trabalho, Comissão de Direitos Humanos e Conselho Regional de Medicina (ver Resolução do Conselho Federal de Medicina n.1488/98 sobre saúde do trabalhador).
  
Recorrer ao Centro de Referencia em Saúde dos Trabalhadores e contar a humilhação sofrida ao médico, assistente social ou psicólogo.
 
 Buscar apoio junto a familiares, amigos e colegas, pois o afeto e a solidariedade são fundamentais para recuperação da auto-estima, dignidade, identidade e cidadania.
  
Importante :
 
 Se você é testemunha de cena(s) de humilhação no trabalho supere seu medo, seja solidário com seu colega. Você poderá ser "a próxima vítima" e nesta hora o apoio dos seus colegas também será precioso. Não esqueça que o medo reforça o poder do agressor !
  
Lembre-se :
 
 
O assédio moral no trabalho não é um fato isolado, como vimos ele se baseia na repetição ao longo do tempo de práticas vexatórias e constrangedoras, explicitando a degradação deliberada das condições de trabalho num contexto de desemprego, dessindicalização e aumento da pobreza urbana. A batalha para recuperar a dignidade, a identidade, o respeito no trabalho e a auto-estima, deve passar pela organização de forma coletiva através dos representantes dos trabalhadores do seu sindicato, das CIPAS, das organizações por local de trabalho (OLP), Comissões de Saúde e procura dos Centros de Referencia em Saúde dos Trabalhadores (CRST e CEREST), Comissão de Direitos Humanos e dos Núcleos de Promoção de Igualdade e Oportunidades e de Combate a Discriminação em matéria de Emprego e Profissão que existem nas Delegacias Regionais do Trabalho.
  
O basta à humilhação depende também da informação, organização e mobilização dos trabalhadores. Um ambiente de trabalho saudável é uma conquista diária possível na medida em que haja "vigilância constante" objetivando condições de trabalho dignas, baseadas no respeito ’ao outro como legítimo outro’, no incentivo a criatividade, na cooperação.
  
O combate de forma eficaz ao assédio moral no trabalho exige a formação de um coletivo multidisciplinar, envolvendo diferentes atores sociais : sindicatos, advogados, médicos do trabalho e outros profissionais de saúde, sociólogos, antropólogos e grupos de reflexão sobre o assédio moral. Estes são passos iniciais para conquistarmos um ambiente de trabalho saneado de riscos e violências e que seja sinônimo de cidadania.

Disponível em:
http://www.assediomoral.org/
http://www.sinpro-abc.org.br/download/bol256.pdf

http://www.geomundo.com.br/sala-dos-professores-20121.htm

Estados recebem as primeiras parcelas da complementação do Fundeb

Autor: MEC
Data: 25/3/2011

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) transferiu as duas primeiras parcelas da complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) em 2011 e uma parcela remanescente do ano passado. A soma das três remessas é de R$ 2.032.220.756,24.

Segundo o coordenador-geral do Fundeb, Vander de Oliveira Borges, os repasses são feitos sempre no final de cada mês. Em 28 de janeiro, foram enviados R$ 501.527.115,37, da primeira parcela, e R$ 1.029.166.525,50, do cronograma de 2010. Em 28 de fevereiro, o FNDE transferiu a segunda parcela, no valor de R$ 501.527.115,37. Na próxima semana, será paga a de março.

Educação básica – O Fundeb é um fundo especial, de natureza contábil e de âmbito estadual (um fundo por estado e Distrito Federal, num total de vinte e sete fundos), formado por recursos federais e por recursos provenientes dos impostos e transferências dos estados, Distrito Federal e municípios. Independentemente da origem, todo o recurso gerado é redistribuído para aplicação exclusiva na educação básica.

Os estados e respectivos municípios que não conseguem arrecadar o suficiente para alcançar o valor mínimo nacional por aluno-ano, determinado pelo governo federal, recebem uma complementação da União. Em 2011, esse valor mínimo é de R$ 1.722,05 e nove estados estão sendo beneficiados com a ajuda financeira.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Comissão de Educação da Câmara ouve ministro Haddad

Autor: Undime
Data: 23/3/2011

CNTE, Fundação Abrinq, Inesc e Undime representaram a Campanha Nacional pelo Direito à Educação na audiência pública da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, hoje, 23 de março. O Cedes, uma das entidades científicas que fazem a interlocução com a Campanha, para mobilizar a incidência da sociedade civil no PNE, também estava presente. A Comissão se reuniu para ouvir o ministro Fernando Haddad sobre vários assuntos referentes à educação. O principal deles foi o PL 8035/ 2010 que trata do Plano Nacional de Educação – PNE para a próxima década.

As metas do PL 8035/ 2010 mais questionadas pelos parlamentares foram a 17 e a 20 que tratam da valorização do magistério público e da ampliação do investimento público. Com referência a esse último ponto, foi defendido o aumento de 7% para 10% do PIB para o investimento obrigatório na área.

Haddad respondeu que, como ministro, gostaria de ver a pasta ter um aumento significativo de recursos. Mas afirmou que o percentual de 7% foi calculado a partir das outras 19 metas do Plano e que é o montante que o governo tem certeza de que terá condições de manter. Caso haja alteração na meta 20, para o ministro, os parlamentares deverão apontar a origem dos recursos no orçamento da União.

O ministro afirmou que a pasta está preparada para abastecer os deputados de informações sobre o PL e que a aprovação vai representar um passo à frente na educação. As notas técnicas produzidas pelo MEC para a elaboração do PL e os documentos da Conae já estão disponíveis aos membros da Comissão de Educação.

A presidente da Comissão, deputada Fátima Bezerra (PT-RN), informou que até agora, mesmo antes da instalação da Comissão Especial que tratará do Projeto de Lei, já foram apresentadas 140 emendas ao PNE, 80 delas pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação.

Professores terão bolsas para cursos de mestrado profissional a distância

Autor: MEC
Data: 22/3/2011

O ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciou nesta segunda-feira, 21, a concessão de bolsas de mestrado profissional a distância para professores da educação básica que lecionam em escolas públicas. O anúncio foi feito em cerimônia no Palácio do Planalto, onde a presidente da República, Dilma Rousseff, condecorou 11 educadoras com a medalha da Ordem Nacional do Mérito.

Concedidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), no âmbito da Universidade Aberta do Brasil (UAB), as bolsas exigem dos docentes, como contrapartida, o compromisso de continuar em exercício na rede pública por um período de cinco anos após a conclusão do mestrado. A medida, que será formalizada por meio de portaria do Ministério da Educação, a ser publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira, 22, faz parte de um conjunto de ações para elevar a qualidade da educação básica, definida pelo MEC como “área excepcionalmente priorizada”.

Segundo o ministro, a intenção é que as universidades reajam à provocação feita pelo MEC e ofereçam mais cursos. “Queremos garantir o prosseguimento do estudo do professor, agora com mais que uma especialização – com um mestrado”, explicou o ministro. Os docentes poderão acumular a bolsa com seus salários.

A cada mês de março, o benefício será liberado e terá vigência máxima de 24 meses. Existe, também, a possibilidade de concessão de bolsas para mestrados presenciais, desde que em cursos aprovados pela Capes e consideradas algumas situações de interesse específico do Estado.

O não cumprimento do compromisso de cinco anos de exercício em escola pública, após o curso de mestrado a distância, implicará a devolução dos recursos. As próprias instituições de ensino vão estabelecer seus critérios de seleção. “Nada impede, entretanto, que sejam reservadas vagas para professores que já estejam em exercício”, argumentou Haddad.
Pacote - Além das bolsas, outras iniciativas se destacam quando o assunto é a qualificação de professores da educação básica: a Universidade Aberta do Brasil (UAB) e a expansão das universidades e dos institutos federais. Estes últimos têm, inclusive, uma reserva de vagas para ser suprida em cursos de licenciatura em matemática, física, química e biologia. A preocupação em formar professores nessas áreas também é destacada na portaria que será publicada nesta terça.

Como principal meta de qualidade, o Brasil deve atingir a nota 6 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) até 2021. No ano de sua última aferição, em 2009, a média brasileira era de 4,6, numa escala que vai de zero a dez.




Fotos da Assembléia do dia 18/03/2011

Fotos da Assembléia do dia 18/03/2011